Doze instituições empresariais se reúnem para definir a estratégia e diretrizes de atuação do ecossistema de inovação. Há R$ 70 milhões disponíveis para o setor empresarial inovar com tecnologias disruptivas
A Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e mais onze importantes entidades da indústria nacional se reuniram nesta sexta-feira (11) para debater os rumos e direções para a maior Rede de Inovação de Inteligência Artificial do País. Será a primeira reunião do Conselho Consultivo da Rede EMBRAPII/MCTI de Inovação em Inteligência Artificial.
No encontro, foi apresentado o resultado do mapeamento de competências, desafios e oportunidades entre as Unidades EMBRAPII que compõem a rede. De forma agregada, estas Unidades EMBRAPII já realizaram mais de 150 projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação em inteligência artificial. Também está prevista a apreciação do regimento interno e do escopo de trabalho dos Comitês Técnicos e da criação dos Selos de Maturidade Tecnológicas para os projetos.
Conheça a Rede
A Rede MCTI/EMBRAPII de Inovação em Inteligência social de um ecossistema com 17 centros de pesquisas (Unidades EMBRAPII) com equipamentos, profissionais e competências tecnológicas complementares desenhado para incentivar o uso de tecnologias de fronteira no processo produtivo da indústria nacional.
A indústria tem disponível R$ 70 milhões não reembolsáveis para o desenvolvimento do PD&I. Como o modelo de atuação da Embrapii prevê o co-investimento do setor empresarial, estima-se que a Rede gere cerca R$ 140 milhões em inovações (soma-se aos recursos da EMBRAPII, os valores da contrapartida das empresas e o recurso não-financeiro das Unidades EMBRAPII – como uso de equipamento e pagamento de hora-homem).
Projetos de pequenas empresas e de Startups deeptech, aquelas que possuem alta densidade tecnológica, também estão no foco da Rede. Serão oferecidos recursos não reembolsáveis e suporte técnico-científico em todo o ciclo de desenvolvimento da solução tecnológica, até a chegada do produto ao mercado.
Conheça as doze instituições privadas que atuam no Conselho Consultivo da Rede
Confederação Nacional da Indústria (CNI), Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), International Association of Artificial Intelligence (I2AI), Associação Brasileira de Internet Industrial (ABII), Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (BRASSCOM), Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (ASSESPRO), Sociedade Brasileira de Computação (SBC), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE), Associação de Empresas de Desenvolvimento Tecnológico Nacional e Inovação (P&D Brasil), Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (SOFTEX), Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos e Odontológicos (ABIMO) e Fórum Brasileiro de IoT.
Estrutura da Rede
A presidência rotativa ficará sob a liderança do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) e a vice-presidência a cargo do Instituto Federal do Ceará (IFCE) pelos próximos doze meses.
Os pesquisadores das Unidades também vão atuar em três comitês técnicos: Capacitação (que será liderado pelo CEEI/UFCG), que vai reunir ações para capacitar pessoal técnico; o eixo Infraestrutura (liderado pelo Senai CIMATEC), que trata sobre o compartilhamento de equipamentos e competências; e o eixo Certificação (liderado pelo Instituto Eldorado), que permitirá às empresas obterem selos de maturidade para os novos produtos e serviços com Inteligência Artificial embarcada.