Está acontecendo, até o dia 07 de outubro, em Paraty (RJ), a 8ª edição do Simpósio Brasileiro de Sistemas Colaborativos (SBSC). O evento é promovido pela SBC e pretende reunir acadêmicos e profissionais para debater e expor pesquisas e projetos desenvolvidos na área. Este ano, o Coordenador Geral é o Professor Doutor Marcos Roberto da Silva Borges (NCE – UFRJ). Em entrevista à SBC, ele falou sobre a importância, as principais atrações e novidades do VIII SBSC, com destaque para o lançamento do livro “Sistemas Colaborativos”, que ocorre hoje (05) à noite.

I.    Em sua oitava edição, qual é a expressividade do SBSC no cenário nacional?
Professor Marcos Borges (MB) – O suporte ao trabalho colaborativo é essencial em várias das atividades das organizações. O estudo dos sistemas que apóiam a colaboração é um tema de pesquisa muito importante que é abordado por várias áreas do conhecimento por ser multidisciplinar. O SBSC é o principal fórum de discussão dos problemas e avanços neste tema de pesquisa. Ao longo dos seus oito anos de existência o SBSC tem reunido e ajudado a expandir a comunidade científica dedicada ao desenvolvimento do tema.

II.    Quais são as atividades oferecidas pelo SBSC?
MB – O modelo do SBSC é similar aos demais Simpósios da SBC. A atividade principal é a apresentação dos avanços alcançados na área por grupos de pesquisa, principalmente de universidades. Esta atividade se materializa na redação de artigos científicos que são publicados nos Anais e apresentados durante o Simpósio. Outras duas importantes atividades são o Workshop de Teses e Dissertações e os Mini Cursos.

III.    Quais as novidades em relação às edições anteriores?
MB – São duas novidades muito interessantes neste ano. Pela primeira vez, SBSC é realizado em conjunto com o CRIWG (Conference on Collaboration and Technology), que está em sua 17ª Edição. Assim teremos quase 50 artigos sendo apresentados nos dois eventos. Teremos também três palestras convidadas e dois minicursos, além da apresentação de 11 propostas de teses e dissertações.
A segunda novidade é o lançamento do livro “Sistemas Colaborativos” durante o evento. Este livro representa um marco muito importante para a comunidade de pesquisadores, estudantes e utilizadores de sistemas colaborativos e é resultado direto das interações promovidas pelo SBSC.

IV.    Qual é a expectativa em relação ao número de participantes?
MB – Nos últimos anos o SBSC tem sido realizado em conjunto com outros Simpósios da SBC. Este ano temos uma situação diferente, nós reduzimos a quantidade de participantes, mas ganhamos foco com a combinação com o CRIWG. Estão inscritos cerca de 100 participantes nos dois eventos. A diferença este ano é a maior participação de estrangeiros, devido ao CRIWG.

V.    Como ocorreu a seleção dos trabalhos apresentados nas sessões?
MB – Da forma usual. Cada trabalho foi enviado para 3 revisores e a seleção se baseou nos pareceres destes revisores. Foram submetidos 41 e aceitos 16 artigos completos.

VI.    Como foram definidas as temáticas dos minicursos?
MB – Houve uma chamada de propostas e selecionados 2 minicursos; um deles sobre o livro.

VII.    De que forma está sendo feito o trabalho de divulgação do SBSC?
MB – Através da página do evento e das listas de discussão.

VIII.    Como se deu a iniciativa de lançar o livro “Sistemas Colaborativos” junto com o evento?
MB – O livro é resultado do trabalho da comunidade de Sistemas Colaborativos e da coordenação brilhante e incansável dos Professores Mariano Pimentel e Hugo Fuks, todos participantes ativos no SBSC. É mais do que adequado que o lançamento inicial seja no SBSC. Além disso, o lançamento do livro em Paraty tem um significado adicional, por ser Paraty o local da realização da FLIP. Mas a elaboração do livro é um feito muito importante e a sua apresentação será replicada em outros fóruns.