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Notícias SBC 10/2013

Destaques desta Edição


Presidente da SBC se reúne em Recife com o Secretário de Política de Informática do MCTI para falar sobre o TI Maior

O professor Paulo Cunha, Presidente da SBC, recebeu no dia 04 de fevereiro a visita do Secretário de Política de Informática do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Virgílio Almeida, no Centro de Informática (CIn) da UFPE, em Recife.  Durante o encontro, Virgílio conversou sobre o TI Maior e a participação da SBC no programa.
Almeida explicou que o TI Maior é um programa estratégico lançado final do ano passado pelo Ministério Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que tem como finalidade fomentar a indústria de software e serviços na área de tecnologia da informação (TI) no Brasil, com investimento de R$ 500 milhões de 2012 a 2015.
Os principais objetivos do programa são o fortalecimento da indústria de software no Brasil (nacional ou multinacional), o aumento da participação da indústria de software no Brasil no PIB brasileiro, o aumento do faturamento das empresas e criação de produtos de classe internacional. Para isso, cinco grandes iniciativas já foram iniciadas: a certificação de tecnologia nacional de software; processo de consulta pública (na qual, empresas de outros países dão sugestões e críticas); ecossistemas digitais; criação de aceleradoras (versão modernas das antigas incubadoras) para fomentar o mercados das startups, e a atração dos centros de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) – o objetivo é atrair cerca de quatro centros globais de P&D de multinacionais de software.
A SBC se fará presente no TI Maior através da participação nas comissões de avaliação do Programa e na definição de um modelo de certificação para formação profissional de nível médio.  Além disso, o MCTI também vai apoiar a nova edição do Seminário Desafios da Computação no Brasil esse ano e criar um modelo de formação de recursos-humanos mais amplo que a do TI Maior em parceria com a Sociedade.
Para Paulo Cunha, essa é uma ótima oportunidade de aproximação da SBC com o MCTI. “Nós temos uma das maiores sociedades científicas do Brasil e temos algumas preocupações em comum com o MCTI. A SBC tem muito a colaborar com o TI Maior, principalmente nos quesitos formação de recursos-humanos e certificação profissional”, finaliza.


Secretário de Política de Informática do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Virgílio Almeida, 
com o
Professor Paulo Cunha, Presidente da SBC

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Novo Estatuto da SBC é homologado

O Estatuto da Sociedade Brasileira de Computação, que havia sofrido modificações em 2012, foi homologado e registrado em cartório no dia 23 de janeiro de 2013. A revisão do documento e as alterações que neste foram realizadas visaram adequar a redação do documento ao novo Código Civil Brasileiro, consolidar mudanças aprovadas em assembléias anteriores, tornar explícita a possibilidade de realização de votações eletrônicas e adequá-lo às novas regras ortográficas da língua portuguesa.
O novo Estatuto foi aprovado pela Diretoria e pelo Conselho da SBC e, posteriormente, homologado por seus associados fundadores e efetivos. Para que se pudesse permitir uma ampla participação, esta votação já foi conduzida por meio eletrônico. Em uma carta enviada para os associados sobre a importância de sua participação, o atual Diretor Administrativo da SBC, Luciano Paschoal Gaspary, afirmou que as modificações realizadas no Estatuto da Sociedade são fundamentais e indispensáveis para o futuro da organização. 
A alteração realizada que terá maior impacto na vida prática dos associados é a permissão, de forma explícita, de deliberações de assuntos de interesse da SBC por meio de votação eletrônica, através da inclusão do § 5º no artigo 25.  Adriana Leandro Nowicki, responsável pela Supervisão Administrativa da Sociedade, explica que, como a SBC tem associados por todo o Brasil, é inviável que todos se reúnam simultaneamente em uma Assembléia para uma votação presencial. Com a adequação do Estatuto e o estabelecimento de que votações podem ser realizadas por meio eletrônico, torna-se possível uma maior participação dos membros nas decisões que dizem respeito à SBC.
O novo Estatuto está disponível no Portal da SBC
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CSBC 2013 traz novidades para associados da SBC

O CSBC 2013, que será realizado entre os dias 23 e 26 de julho em Maceió (Alagoas), está na fase final da estruturação de sua programação. O Comitê Gestor já avaliou e aprovou a sua programação, no qual uma das novidades será o desconto de, em média, 30 a 40% para associados da SBC nas inscrições do Congresso, que devem abrir em março. 
Nesta sua nova edição, o Congresso será voltado para os Institutos Federais, com a realização do I Encontro Nacional de Computação dos Institutos Federais (ENCompIF), que tem por objetivo reunir professores e alunos de ensino médio dos Institutos Federais e CEFETs de todo o país.  Para os coordenadores gerais do congresso,  a Professora Eliana Almeida e o Professor Leandro Dias,  este evento motivará a participação de um novo público no Congresso -  professores e alunos dos Institutos Federais -  e comprova  o crescimento da SBC enquanto sociedade científica.  
Este ano, o CSBC ocorrerá no Centro de Convenções de Maceió, localizado no bairro histórico da cidade, numa orla belíssima para exercícios matinais e boas tapiocas no fim de tarde. Os coordenadores gerais do CSBC ainda prometem uma programação para os acompanhantes dos congressistas, que terão todo apoio turístico especializado para desfrutar da tranqüilidade e das belezas naturais de Maceió, no período do Congresso. 
As chamadas para a submissão de trabalhos nos diversos eventos do CSBC 2013 já estão abertas e podem ser conferidas no site do Congresso
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Voz da Diretoria: Informática Livre
Professor Roberto S. Bigonha - Diretor de Relações Profissionais da SBC

SBC, representada pelo seu diretor de relações profissionais, participou, no dia 30/01/2013, de mais um debate sobre o exercício profissional na área de TIC, desta vez a convite do Campus Party 2013, no evento realizado em São Paulo. Estiveram também presentes José Honorato Nunes, da Universidade do Estado da Bahia, e Cezar Pierin, da Fenadados. 
No painel, defendemos o livre exercício da profissão na Área, sem a criação de conselhos de profissão, enfatizando que conselhos de profissão destinam-se à proteção da Sociedade contra o mau profissional e que não são conselhos de profissionais, e, portanto, não é sua missão dar-lhes proteção. Para isso existem os sindicatos. Talvez muitos dos que defendem a criação conselhos de profissão, querem na verdade um sindicato forte.
Esclarecemos na oportunidade que a defesa do livre exercício da profissão professada pela SBC é perfeitamente compatível com a necessidade de proteção do cidadão contra o mau profissional, pois na Informática a prestação de serviços de nível superior não é feita diretamente ao cidadão. Normalmente o cidadão apenas usa produtos de informática, sobre os quais pode-se fazer controle de qualidade, que é mais eficaz que a simples verificação de posse de diploma superior por parte do projetista desses produtos. Assim, para o bem da Sociedade, o exercício da profissão na área de TI pode continuar sendo livre. A exigência de diplomas deveria ser apenas facultada às entidades contratantes, e não uma obrigação legal.
Informamos também que a grande imprensa tem noticiado com frequência a carência de profissionais qualificados no mercado nacional de TIC. Entidades como ASSESPRO, BRASCOM, SOFTEX, por exemplo,  têm divulgado um déficit atual da ordem de 100.000 profissionais e que esse quadro tende a ser agravar, com previsão de um déficit da ordem de 750.000 profissionais daqui a cinco anos. O País forma pouco mais 30.000 novos profissionais por ano, e essas entidades estimam  que há atualmente cerca de 1.000.000 de profissionais de TIC em atividade, dos quais, apenas 350.000 são diplomados em Computação ou Informática, sendo a grande maioria portadores de diplomas de outras áreas do conhecimento e muitos não possuem qualquer curso superior. Caso uma regulamentação da profissão com criação de conselhos venha a ser promulgada no horizonte próximo, uma boa parcela dos profissionais atualmente na ativa poderão ter dificuldades em continuar trabalhando legalmente.
Concluímos destacando que o País precisa investir intensamente na formação de mais profissionais de alta qualificação e que a criação de conselho de profissão para a Área seria um ato contrário ao interesse público, pois  como é de praxe,  junto com conselhos de profissão virá a reserva de mercado de trabalho, a qual é totalmente incompatível com esse cenário carente de oferta de mão obra qualificada que acabamos de descrever.
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