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A Sociedade Brasileira de Computação (SBC) termina o ano de 2017 com um crescimento superior a 48% no número de associados, representando um incremento de 2.324 membros ativos. O aumento é resultado da estratégia utilizada pela entidade para atrair novos integrantes e fortalecer a instituição. “Adotamos no início de 2017 um modelo de associação válido para um período de 12 meses, e não mais para o ano corrente. Com isso, é possível associar-se em qualquer mês sem se preocupar que a anuidade expirará em dezembro”, comenta o presidente da SBC, Lisandro Zambenedetti Granville.

O Presidente da SBC avalia que o crescimento é importantíssimo porque aumenta a força da entidade. “O maior número de associados fortalece a sociedade junto aos seus interlocutores, como governo e a academia”, comemora. Além da mudança na regra de associação, a SBC adotou em 2017 o combo (pacote de desconto para associação à SBC + eventos do setor). “O benefício não causou qualquer prejuízo financeiro para a entidade. Pelo contrário, aumentou a frequência em nossos eventos”, enfatiza Granville. “O resultado do ano é surpreendente porque diversos setores da economia enfrentaram período complicado, mas os dados reportados pelos nossos associados revelaram que todos os eventos foram ótimos e importantes para a consolidação na SBC”.

Entre as bandeiras de 2017 da SBC, está a regulamentação da profissão dos profissionais de computação. “Nós, da SBC, não somos contra a regulamentação. Nós somos contra a estratégia de cercear o livre exercício da profissão. O Projeto de Lei (PL 4408/2016) que apoiamos diz que a regulamentação não está associada a participar de conselhos de profissionais. É isso que defendemos”, enfatiza o presidente.

A SBC também participou ativamente das discussões sobre a inclusão do ensino de computação no ensino médio na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). “Acompanhar este tema requer muita energia da diretoria e temos uma equipe dedicada exclusivamente para isso”, explica Granville. A proposta apresentada pela SBC prevê a inclusão do ensino de computação nos anos finais do ensino médio. Durante as negociações ao longo de 2017, foi solicitada inclusão também nos anos iniciais do ensino básico. “A BNCC ainda não finalizou a discussão e a nova versão está sendo discutida no Conselho Nacional de Educação (CNE). O nosso pleito para introdução do pensamento computacional tem apoio, não sofre resistência e está ganhando popularidade”, comemora Granville. “Defendemos o ensino de computação porque temos convicção da contribuição dele para os alunos, independentemente da profissão que eles venham a escolher no futuro”.

“A nossa proposta pode sofrer alterações dentro da BNCC, mas, mesmo que não seja incluída como defendemos dentro da grade curricular, será uma conquista a ser festejada. Terminamos 2017 convencidos de que avançamos em vários pontos e que os desafios em 2018 serão maiores e, com muito trabalho, superados”, avalia Granville.

“Já estamos trabalhando no CSBC 2018. Vamos reunir as comunidades científica, acadêmica e profissionais para discutir sobre computação e sustentabilidade, em julho de 2018, em Natal, no Rio Grande do Norte. Nosso objetivo é, mais uma vez, discutir tendências inovadoras por meio conversas inspiradoras”, finaliza Granville.

Sobre a Sociedade Brasileira de Computação (SBC):

Associação científica, sem fins lucrativos. A instituição reúne pesquisadores, professores, estudantes e profissionais que atuam em pesquisa científica, educação e desenvolvimento tecnológico na área de Computação. A SBC faz parte da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e da International Federation for Information Processing (IFIP).

 

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