A sociedade rotineiramente utiliza serviços básicos baseados em sistemas sócio-técnicos: sistema de saúde, sistema de segurança, sistemas de energia e transporte, entre outros. A modelagem destes sistemas desenvolvidos ao longo das últimas décadas junto com a sua infra-estrutura computacional é utilizada para fazer a gestão desses serviços fundamentais na sociedade.
Paralelamente a uso destes sistemas, os avanços na computação tem mudado a forma como a sociedade vive, trabalha e se comunica. Exemplos destas mudanças são os sistemas computacionais ubíquos e as redes sociais. A análise das propriedades desses sistemas complexos, compostos por redes de grande escala, permite uma melhor compreensão do comportamento e tendências de uma sociedade.
A interação e integração destes dois tipos de sistemas, os sócio-técnicos e os de computação ubíqua, pode promover uma evolução nos serviços básicos dentro de um país ou região, particularmente no apoio a situações de grande dinamicidade. Exemplos destas situações são: eventos de grandes massas (esportivos, sociais, políticos, religiosos, etc.), epidemias, situações de grande risco e segurança nacional, entre outros.
Os futuros sistemas sócio-técnicos devem ser capazes de coletar e processar grandes quantidades de dados, ao se integrar de forma transparente com os sistemas computacionais ubíquos. Alcançar extração automatizada de conhecimento de volumes massivos de informação é um dos desafios nesta tarefa. Neste ponto são integrados também um conjunto de técnicas e tecnologias da ciência da computação: arquiteturas de redes, redes de sensores, bancos de dados, mineração de dados, inteligência artificial, clusters computacionais em grande escala, segurança, privacidade, arquiteturas de software, entre outros.
Quais os desafios computacionais e tecnológicos para essa evolução? Qual é o plano de ação dos governos para o gerenciamento e compreensão dos eventos de grandes massas? Como os sistemas sociais são influenciados pela tecnologia?